Desde que aprendi a escrever, lá nos meus 5 ou 6 anos de idade, não devo ter passado um só dia sem colocar palavras no papel. Palavras que aprendi, palavras que chegaram até mim por livros, músicas e filmes. Palavras de pessoas que conheci, palavras que usei para tecer minhas próprias histórias e experiências preenchendo pilhas e mais pilhas de cadernos.
Já espalhei (e perdi) por aí um sem-número de versos e prosas em crônicas, matérias, posts, um ou outro poema adolescente e muitos rascunhos. Sempre escrevendo, mas nem sempre publicando ou mantendo.
Não me considero uma escritora, mas a escrita faz parte de quem eu sou e do que faço. É como eu me expresso, como eu organizo minhas ideias, aprendo e ensino. É como eu experiencio a vida.
Amandices é minha forma de descobrir o mundo, palavra por palavra.
Fica aqui o convite para você me acompanhar em andanças por aí, participar dos diálogos reais ou imaginários que mantenho com livros, filmes, séries, músicas e as pessoas que criam tudo isso, observar o quanto a vida é efêmera, relembrar textos retrô e, ainda que esta seja minha tentativa de organizar um caderno virtual, aceitar que vez ou outra é tudojunto e misturado, mesmo.
Seguimos.
PS: A foto aí em cima foi tirada durante um plantão no Diário de Mogi, em março de 2001, pelo fotógrafo Gino de Siqueira.